A partir do primeiro semestre de 2000, a ocorrência de casos humanos de febre amarela silvestre extrapolou as áreas endêmicas, com registro de casos em São Paulo e na Bahia, onde os últimos casos tinham ocorrido em 1953 e 1948.
Para controlar a febre amarela silvestre e prevenir o risco de uma reurbanização da doença, a questão evidencia que uma estratégia efetiva para o combate da doença envolveria as seguintes ações: “combater a proliferação do mosquito transmissor; e intensificar a vacinação nas áreas onde a febre
amarela é endêmica e em suas regiões limítrofes”. Segundo especialistas no assunto, febre amarela é uma doença infecciosa causada por um tipo de vírus chamado “flavivírus”, cujo reservatório natural são os primatas não humanos que habitam as florestas tropicais. Existem dois tipos de febre amarela: a
silvestre, transmitida pela picada do mosquito haemagogus; e a urbana transmitida pela picada do aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e que foi reintroduzido no Brasil na década de 1970. Embora os vetores sejam diferentes, o vírus e a evolução da doença são absolutamente iguais.